10 de jun. de 2011

Sociabilidade, amigos e perdão...

Salve leitores.
Quem tem assiduidade com o blog, sabe quem eu sou e sabe como eu sou. Ou não, já que eu nunca falei muito de mim.

Eu sou o tipo de pessoa que não tem uma sociabilidade boa. Na verdade, eu evito ao máximo ser sociável.
Mas o que é exatamente a sociabilidade?
“É a assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo o processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria. É o processo de integração do indivíduo numa sociedade, apropriando comportamentos e atitudes, modelando-os por valores, crenças, normas dessas mesmas culturas em que o indivíduo se insere.”
É isso o que a sociedade define como sociabilidade.

Desde pequeno tenho problemas para me socializar com as pessoas. As vejo socializando entre si, mas mesmo com minhas analises e estudos sobre isso, nunca consegui entende-los. Talvez nem mesmo deva, consigo me virar bem enquanto estou sozinho.
Mas recentemente, meu nível social (meu atributo carisma, se preferirem) aumentou. Podem achar isso estranho, podem dizer que enlouqueci ou que “trai o movimento” (Espero seriamente que não digam isso), mas eu gostei disso.
Pela primeira vez na vida eu posso dizer que tenho o que chamam de amigos. Não são muitos, mas é bem mais do que eu tinha antes (Que era quase nada).
Amigos que se importam comigo de verdade, que estamos juntos nas melhores e piores horas. Sei que posso contar com eles e quero que eles saibam que podem contar comigo sempre. Mesmo.
Não é um tempo muito longo que estamos juntos, também não é o tempo todo que estamos juntos. Mas todo o tempo que nos unimos para fazer algo. Faz parecer que o tempo não importa. E posso dizer que tem sido a melhor parte da minha vida.
Embora não sejamos nós, é quase que uma cena comum que ocorre em meu grupo.
Só nos falta a tv gigante e o quarto mega limpo.

Tudo isso, devo apenas a uma pessoa. Uma pessoa que conseguiu fazer o que ninguém mais estava disposto a fazer. Uma pessoa, que eu posso dizer que eu amei. Talvez ainda ame, eu já nem sei mais...
Ela me tirou do meu mundo, sombrio e solitario. Fez com que eu tivesse disposição de lutar por algo.
Não só isso. Ela fez com que eu voltasse a viver!
O que eu achava que não seria mais possivel. Achava que eu apenas existia. E de fato, antes dela aparecer em minha vida era só isso que me mantinha nesse mundo.
Eu quero que saiba, você é minha única conexão com o mundo. Minha única conexão com a vida. Minha única razão de ainda existir e a única razão que me faz ter forças para ainda sorrir.
Sei que devo te-la magoado. E eu não posso me detestar mais do que já detesto. Não posso consertar o passado, mas posso garantir o presente e ansiar um futuro.
Não mais juntos, sei que não me quer como eu te quero. Não me importo em ser apenas seu amigo... Só o que me importa é ainda ser isso.
E eu te agradeço, por ter sido gentil comigo. Por ter sido a primeira pessoa que realmente me abraçou. A pessoa que me incluiu em um grupo onde boas pessoas estavam. Um grupo onde eu ainda me sinta deslocado as vezes, mas um grupo de pessoas que sei que posso confiar...

O grupo mais comum em que me vejo incluido. Embora ainda falte alguns amigos.
Na foto respectivamente: Eu, Nemo, Erly e Potato.

Eu... Te agradeço... De verdade...
Muito obrigado... Por tudo que me fez...
E a você, peço mais do que o seu perdão por tudo que lhe fiz sofrer, espero que um dia possa me perdoar... Pois eu só poderei me perdoar, quando você me perdoar.

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